A gravidez é com certeza o resultado de complexas interações entre células de dois corpos diferentes que em alguns processos e reações formam um único ser em desenvolvimento. Todo essa movimentação é considerada como o milagre da vida e acontece principalmente no útero da mulher durante 9 meses.
Apesar desse lindo processo ilustrar vários livros de biologia e estar presente no imaginário de diversas pessoas como algo satisfatório e bom, para muitas pessoas uma gravidez na época errada pode desencadear diversos problemas como atrasos nos estudos, complicações financeiras, complicações no relacionamento, entre outros.
A escolha do anticoncepcional é um dos fatores essenciais para a conquista de uma vida sexual plena e saudável. Isto porque, ao se proteger de uma gravidez indesejada, o casal fica mais seguro e pode desfrutar da intimidade sem medo. Todos as formas de contraceptivos têm como objetivo evitar que o espermatozóide encontre o óvulo. O que muda é a maneira como cada um atua no organismo feminino
Atualmente, além das pílulas anticoncepcionais, existem vários outros tipos de contraceptivos.
Os implantes subcutâneos, adesivo e anel vaginal, capazes de liberar hormônio gradualmente durante todo o mês, são especialmente recomendados para quem vive esquecendo de tomar o comprimido.
Listamos os contraceptivos existentes no mercado para você. Analise e veja o que mais se enquadra ao seu perfil. Leve em conta a idade, as condições de saúde e o estilo de vida sexual, entre outros fatores. Mas, lembre-se, apenas um profissional poderá lhe indicar o melhor método.
Vale frisar que o contraceptivo hormonal não evita doenças sexualmente transmissíveis, como aids, sífilis e herpes genital. Lembre-se: façasexo seguro e, na dúvida, use também a camisinha!
DIU de progesterona
Tipo: anticoncepcional hormonal.
Como funciona: o dispositivo intra-uterino em forma de \\\\\\\'T\\\\\\\' é colocado dentro do útero pelo ginecologista. Libera progesterona gradativamente, impedindo a ação do espermatozóide.
Vantagens: geralmente o fluxo menstrual diminui ou desaparece. O produto só é trocado a cada cinco anos e está liberado para quem amamenta.
Desvantagens: pode causar acne, cefaléia, aumento de peso, endurecimento e dor nas mamas.
Contra-indicações: não deve ser utilizado por pacientes que já tiveram infecções pélvicas ou com suspeita de câncer ginecológico.
Eficácia: 99,5%.
Implante de progesterona
Tipo: anticoncepcional hormonal.
Como funciona: uma haste implantada com anestesia local sob a pele, na região do braço. Joga gradualmente na corrente sangüínea um hormônio derivado do progesterona, inibindo a ovulação.
Vantagens: em 70% dos casos, suspende a menstruação e acaba com as cólicas e sintomas de tensão pré-menstrual. Fica no corpo até três anos e está liberado durante a amamentação.
Desvantagens: pode provocar acne, cefaléia, aumento de peso, endurecimento e dor nas mamas.
Contra-indicações: mulheres que tenham sangramento irregular.
Eficácia: 99,5%.
Injeção de hormônios
Tipo: anticoncepcional hormonal.
Como funciona: aplicada na região glútea, a injeção de estrogênio e progesterona inibe a ovulação.
Vantagens: mantém a menstruação regular. Ministrada uma vez por mês, é ideal para quem esquece de tomar a pílula.
Desvantagens: pode causar aumento da pressão arterial, tontura, náuseas e vômitos.
Contra-indicações: não recomendada a fumantes e mulheres acima de 40 anos, pois o estrogênio aumenta os riscos de problemas cardíacos. O método não deve ser usado no período de amamentação.
Eficácia: 99,5%.
Adesivo
Tipo: anticoncepcional hormonal.
Como funciona: fixado sobre a pele, libera continuamente hormônios que inibem a ovulação. Precisa ser mudado a cada sete dias, durante três semanas seguidas. Após o período, é feita pausa para a menstruação.
Vantagens: não provoca efeitos colaterais e é trocado somente uma vez por semana, sendo uma boa opção para pessoas que esquecem freqüentemente de tomar a pílula.
Desvantagens: pode desgrudar da pele, comprometendo sua eficiência.
Contra-indicações: não deve ser usado por fumantes e mulheres acima de 40 anos, devido a riscos cardíacos, e nem no período de amamentação.
Eficácia: 99,5%.
Diafragma
Tipo: anticoncepcional de barreira.
Como funciona: um pequeno anel de metal recoberto por uma película de borracha ou silicone é colocado pela própria mulher dentro da vagina, meia hora antes da relação sexual e retirado oito horas depois. Sua função é bloquear a penetração do espermatozóide no útero. Inicialmente, o tamanho é medido pelo médico.
Vantagens: é durável (se bem conservado, pode ser usado por dois ou três anos), discreto e não provoca efeitos colaterais.
Desvantagens: nem sempre é fácil removê-lo. Para garantir sua eficiência, tem de ser usado com um creme espermicida.
Contra-indicações: não há.
Eficácia: 98% a 99%.
Camisinhas
Tipo: anticoncepcional de barreira.
Como funciona: a masculina (feita de látex) e a feminina (de poliuretano) são colocadas respectivamente no pênis e na vagina, impedindo a penetração do espermatozóide no útero.
Vantagens: elas não alteram a ovulação da mulher e protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Desvantagens: não há. Acostumar-se a elas é uma questão de tempo.
Contra-indicações: para pessoas alérgicas ao material utilizado na confecção.
Eficácia: 98% a 99%.
Pílula
Tipo: anticoncepcional hormonal.
Como funciona: os comprimidos (geralmente são 21, apresentados em uma cartela mensal) devem ser tomados diariamente para que os hormônios contidos neles bloqueiem a ovulação.
Vantagens: existem vários tipos de pílula, com diferentes dosagens de hormônios. Se a mulher não se der bem com uma, consegue substituí-la.
Desvantagens: pode causar cefaléia, enxaqueca, dores nas mamas, secura vaginal, diminuição da libido, aumento da pressão arterial, náusea, ganho ou perda de peso, alterações no humor, acne e sangramento irregular.
Contra-indicações: os hormônios combinados (estrogênio e progesterona) não devem ser usados por fumantes e mulheres acima de 40 anos; por quem amamenta, sob o risco de diminuir a produção de leite, por pessoas com problemas neurológicos graves, hipertensas, com antecedentes de trombose, diabéticas ou com câncer de mama.
Eficácia: 99,5%.
Anel vaginal
Tipo: anticoncepcional hormonal.
Como funciona: um anel flexível de superfície lisa, que contém hormônios, é colocado pela própria mulher na parte superior da vagina, liberando continuamente essas substâncias e inibindo a ovulação. Deve ser trocado a cada 21 dias.
Vantagens: os hormônios entram diretamente na circulação, evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis - como acne, cefaléia, aumento de peso e dor nas mamas - da pílula. Aplicado uma vez ao mês, é indicado para pessoas que esquecem freqüentemente de tomar o contraceptivo oral. Discreto, não interfere em nada na relação sexual.
Desvantagens: pode aumentar um pouco a secreção vaginal, pois necessita de alguma manipulação para ser inserido.
Contra-indicações: não deve ser usado por fumantes e mulheres acima de 40 anos, por mulheres no período de amamentação, por pessoas com problemas neurológicos, hipertensas, diabéticas ou com câncer de mama.
Eficácia: 99,5%.